segunda-feira, 13 de abril de 2020

13 de abril de 2020


Diário de Isolamento social

Chamo sempre de futuro o que estamos vivendo. Na virada do milênio, já havia os celulares, torpedos, chats, nada como a grande profusão de tecnologia vivida nos dias de hoje. E ela veio em um bom momento, momento este que as pessoas se isolam para evitar uma pandemia mortalmente mundial.
Tudo isso tem gerado estresses, angústias e medos, O maior medo das pessoas se encontra em torno do vil metal. Existe, uma pressão social de um lado para que todos retornem ao trabalho (o que gerará um caos social de dimensões épicas) e a outra metade que com todas as dificuldades (hormônios, professores chatos) fizeram bem suas etapas escolares e até galgando graduações e continuando no meio acadêmico. Essas últimas pessoas por meio de dados percebem que o contágio é sério e entendem, matematicamente o que é exponencial e, por isso decidiram ficar em casa!
Entretanto, não tem sido fácil para ninguém: privar o ser humano de liberdade deixa a todos muito suscetíveis e com vários gatilhos emocionais negados por uma constante saída para trabalhar. Ao mesmo tempo, que, também não é terrivelmente assustador, pois para a maior parte das famílias há o contato com aquele núcleo familiar e, outros, burlando a determinação aumentam o número de pessoas dentro de uma casa para além do núcleo familiar e nesse sentido não só o cachorro do primo participa, mas até a galinha da tia passa a morar junto formando uma verdadeira aglomeração familiar, caso proibidíssimo pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Esta mesmo, comunista que trancou as pessoas em casas, que levam outras com uma pretensa desobediência civil declarar que por não ser obrigado a nada e como a Constituição garante o direito de ir e vir. Então, esse cidadão pode, tranquilamente, zanzar pela cidade com sua skol. O que nenhuma guarda municipal soube explicar é que o direito, ainda, existe, é inviolável, porém em estado de exceção guardas e fiscais de posturas tem si autoridade, acima da lei máxima para mandar para casa... Naninha, Netflix e, talvez a Skol, mas em casa!
Vive-se então uma situação aterradora e atroz no confortinho da maioria das casas bem equipadas com diversão. Nossos avós almejariam muito passar por uma segundo guerra mundial maratonando Netflix.

Margareth Sales

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