domingo, 31 de julho de 2011

Filtrando relacionamentos


Na era da informação não há capacidade pessoal suficiente para absorver a quantidade de pessoas que giram em seu entorno. Por isso, é necessário filtrar qualidade e entender que essa é diretamente oposta à quantidade.
 
Mas como fazer isso? Se todos estamos plugados na rede mundial de computadores? E diante disso, o que não falta são as redes sociais, a fissura de saber o que acontece até com aquele que está separado, apenas, por uma parede de sua casa. Sim, concordamos das facilidades das mídias sociais, do grande desejo dos 15 minutos de fama, que hoje vai além desse tempo. Somos conhecidos, somos vistos e usamos disso para agregar vantagens. Talvez um emprego, talvez provocar ciúmes na pessoa amada, talvez deixar que a vizinhança perceba o quanto sua vida é animada.
 
Mas será isso saudável? Acordamos secos para saber o que aconteceu durante o tempo, do sono claro, em que não estivemos conectados. Não queremos largar o computador com medo de perdermos alguma informação importante. A resposta é que o excesso de informação, o tempo excessivo na internet não é saudável.
 
É diante disso que você percebe que não tem mais vida e que toda sua preocupação se encontra voltada para o universo virtual. Começa então a pensar que se postasse o quanto o final de semana foi magnífico você atingiria no coração seu desafeto quem sabe que, na realidade, você queria é instigar o amor, lançando frases polêmicas e o pior: dando ciência de cada passo tomado ou a ser realizado.
 
Quando percebe, a angústia impera com coisas que antes não teria como saber. E agora? Ficamos remoendo que o amigo postou uma festa, uma saída na qual você não foi convidada. Ou o amor da sua vida posta fotos com a nova amada e isso se torna uma tortura psicológica que você mesmo provoca, clicando em links e mais links para tirar a limpo a situação.
 
E como as redes sociais também são uma adição no nível do alcoolismo, workaholic, jogos de azar e consumo de drogas é necessário uma intervenção para finalmente voltar a ter paz como tinha no tempo em que não existia internet.
 
No entanto, depois disso tudo como voltar sóbria e equilibrada para as redes sociais? Agora é necessário filtrar e o primeiro filtro é quantas horas eu gasto na internet? Claro que podemos distribuir essas horas em vários momentos do dia, contanto que o tempo não exceda a divisão total do tempo de todas as tarefas que você precisa realizar.
 
Depois, filtrar a quantidade de informações transmitidas, se possível trabalhe apenas com ideias, sem especificar onde se encontra o que irá fazer ou fez. Nem sempre o excesso de informações causa o efeito desejado, muitas vezes a dúvida, o não saber é mais produtivo para despertar interesses.
 
Filtre também localização geográfica, tentando de todas as formas não estabelecer conexão entre qual cidade você se encontra, trabalha ou interage. Pecado absoluto é fornecer número de telefone, nunca faça isso e querendo trocar informações via msn, é aconselhado criar um fake, onde por algum motivo você possa livrar-se o mais rápido possível sem comprometer seus relacionamentos verdadeiros.
 
Saindo do âmbito da internet é aconselhável não preocupar-se com números desconhecidos que te ligam, se for importante insistirão. Assim, só permita ligações a cobrar de um número muito pequeno de pessoas e para as outras deixe ciente que ligação a cobrar não serão atendidas e cumpra a palavra.
 
Essas são pequenas dicas, sendo a vida adaptável você mesmo descobrirá mais outras tantas formas de não deixar que sua vida se torne um inferno porque todos são capazes de te achar, em qualquer lugar e a qualquer hora.
Margareth Sales

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