Repostagem com alterações
Atribuir tempo
e dedicação a um propósito é trabalho e esse requer remuneração. Qual é, então,
o seu verdadeiro preço? Primeiro, devo dizer que os afazeres precisam ocupar um
determinado número de horas na vida, não todas as horas! Aquele que ocupa todas
as horas de sua vida dedicando-se ao meio de sobrevivência é workaholic e para esses há tratamento
específico.
Então, o batente
deve ocorrer o tempo necessário para que nos sintamos produtivos e fornecer
recursos suficientes para desenvolver qualquer outra área em nossas vidas. Isso
quer dizer, que o preço que eu cobro pelo trabalho não é só o equivalente aos
custos do material, despesas para fazê-lo e meu lucro. No entanto, lide é isso
tudo mais a margem de lucro, suficiente, para que eu possa ter um ambiente
saudável dentro de casa, os bens humanos construídos socialmente (equilibrando
capitalismo e necessidade real de determinado bem) e dinheiro para diversão
além do espaço da casa e do ambiente laboral.
Utópico?
Parece, mas sei que a partir do momento que você valoriza o seu trabalho
suficientemente, ele vai ser procurado de forma que precisem te pagar como você
sabe que merece receber. O tempo que você ocupa dedicando-se a um projeto
pedido por outra pessoa deve ser pago.
O local onde angaria
o ganha-pão, também, pressupõe ambiente saudável e equilibrado, tanto emocional
quanto fisicamente. Isto quer dizer que seu corpo deve estar bem confortável no
espaço laboral. Um ponto a ser ressaltado: aqueles que de uma forma ou de outra
não querem pagar, justamente, pelo seu afazer é porque não acreditam nele,
mesmo que digam o contrário.
Concluindo, o
resultado de seu labor é a eficiência, procurando qualidade e superando as
limitações da máquina humana, que pressupõe falhas, mas sabendo usá-las como
argamassa ao ligar as fraturas ao eficiente projeto em desenvolvimento.
Margareth Sales
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