sábado, 25 de novembro de 2017

O preço do trabalho


 
Repostagem com alterações


Atribuir tempo e dedicação a um propósito é trabalho e esse requer remuneração. Qual é, então, o seu verdadeiro preço? Primeiro, devo dizer que os afazeres precisam ocupar um determinado número de horas na vida, não todas as horas! Aquele que ocupa todas as horas de sua vida dedicando-se ao meio de sobrevivência é workaholic e para esses há tratamento específico.
Então, o batente deve ocorrer o tempo necessário para que nos sintamos produtivos e fornecer recursos suficientes para desenvolver qualquer outra área em nossas vidas. Isso quer dizer, que o preço que eu cobro pelo trabalho não é só o equivalente aos custos do material, despesas para fazê-lo e meu lucro. No entanto, lide é isso tudo mais a margem de lucro, suficiente, para que eu possa ter um ambiente saudável dentro de casa, os bens humanos construídos socialmente (equilibrando capitalismo e necessidade real de determinado bem) e dinheiro para diversão além do espaço da casa e do ambiente laboral.
Utópico? Parece, mas sei que a partir do momento que você valoriza o seu trabalho suficientemente, ele vai ser procurado de forma que precisem te pagar como você sabe que merece receber.  O tempo que você ocupa dedicando-se a um projeto pedido por outra pessoa deve ser pago.
O local onde angaria o ganha-pão, também, pressupõe ambiente saudável e equilibrado, tanto emocional quanto fisicamente. Isto quer dizer que seu corpo deve estar bem confortável no espaço laboral. Um ponto a ser ressaltado: aqueles que de uma forma ou de outra não querem pagar, justamente, pelo seu afazer é porque não acreditam nele, mesmo que digam o contrário. 
Concluindo, o resultado de seu labor é a eficiência, procurando qualidade e superando as limitações da máquina humana, que pressupõe falhas, mas sabendo usá-las como argamassa ao ligar as fraturas ao eficiente projeto em desenvolvimento. 

Margareth Sales

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