Eu conheci você e
tive medo.
Mas eu quis você e
deixei que se aproximasse.
Meu coração gelou e
isso me causou pavor.
O que seria de mim
se não pudesse enfrentar meus próprios medos?
Romântica eu? Não
posso supor, mas um veio de lirismo me invade.
Porque aberta,
porque inteira me deixo navegar emocionalmente pelo querer.
Expectativas?
Muitas! Sinceras e medrosas que precisam deter o fôlego para continuar.
E assim transformar
o medo em coragem atroz de guerreira perdida de algumas guerras.
Mas não de todas!
Algo foi plantado,
na pressa? No susto?
Sim, dessa forma e
dessa mesma forma reivindico o meu direito à autenticidade.
E de um momento de
pura emoção transformar em um momento de pura verdade,
Em função de um
espírito de construção.
Esse mesmo espírito
é o que deve reinar absoluto
Em qualquer momento
no qual o encontro se faça em direção a Terra do conforto emocional.
Margareth Sales
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