domingo, 8 de agosto de 2010

Uma crônica poética

Eu conheci você e tive medo.
Mas eu quis você e deixei que se aproximas
se.
Meu coração gelou e isso me causou pavor.
Mas o que seria de mim se não pudesse enfrentar meus próprios medos?
Romântica eu? Não posso supor, mas um veio de lirismo me invade.
Porque aberta, porque inteira me deixo navegar emocionalmente pelo querer.
Expectativas? Muitas! Sinceras e medrosas que precisam deter o fôlego para continuar.
E assim transformar o medo em coragem atroz de guerreira perdida de algumas guerras.
Mas não de todas!
Algo foi plantado, na pressa? No susto?
Sim, dessa forma e dessa mesma forma reinvindico o meu direito a autenticidade.
E de um momento de pura emoção transformar em um momento de pura verdade,
Em função de um espírito de construção.
Esse mesmo espírito é o que deve reinar absoluto
Em qualquer momento onde o encontro se faça em direção a Terra do conforto emocional.

Margareth Sales

7 comentários:

  1. Olá, Menina!
    Sou verdadeira fã de textos apaixonados. Acho-os mais fortes, verdadeiros.
    Mas cadê o resto dele? Quero mais! Este me pareceu poético e sincero, mas como disse o seu colega:
    "o poeta é um fingidor/finge tão sinceramente/que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente."
    Então o mais legal é que mesmo para nós que somos seus amigos já está ficando dificil de saber se a dona dessas belas palavras é a MArgareth ou a escritora que coabita em seu corpo!
    Um grande abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só uma informação: 6 anos depois... Barthes matou o autor e Foucault dançou no seu túmulo, quem afirma isso é Linda Hutcheon. Portanto, não sou eu ali, é uma invenção! ;)

      Excluir
  2. Lindo! Romântica igual a dona! Eu sei que isso tem um dono... hehe. G....

    ResponderExcluir
  3. Essa crônica é linda porque demonstra três qualidades: o amor, medo, atitude. Amor porque quando conheceu, despertou o romantismo, medo porque não sabia se arriscaria ou fugiria, atitude, porque teve coragem de lutar contra o medo e deixar que ele se aproximasse.
    Gramaticalmente o texto é muito bom, arrebentou, ficou maravilhoso, 1000 vezes lindo.
    Reflexão: "O que pode uma criatura, senão entre criaturas, amar" - Carlos Drumond de Andrade.
    Alex dos Santos Aded - turma 2007 - IECN

    ResponderExcluir
  4. Gostei muito e me identifiquei um pouco, não entendo muito, mas ele me toca, achei muito interessante!
    Maiara Pedrosa - Aluna IECN

    ResponderExcluir
  5. Gostei, pois é muito interessante pois fala do amor e de várias situações que envolve esse sentimento puro. Muito bom.
    Carol Vidal - Aluna IECN

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito, fala sobre coisas do amor que tocou muito o coração.
    Meiriellem Gonçalves - Aluna IECN

    ResponderExcluir