Talvez esse seja um dos temas mais polêmicos escritos até agora nesse blog, mas meio que fui levada a comentar sobre isso, em função de uma semana confusa e o término com dois filmes maravilhosos que pontuam bem o assunto...
Bem, não falarei dos filmes, mas dessa concepção e de quem são essas pessoas chamadas suicídas? Loucos? De todas as minhas leituras e experiências empíricas, posso dizer de início que o suícida foi uma criança com um ego não desvinculado da mãe e provavelmente, essa mãe também seria suicida. Essa mãe pelo medo nutrido de perda de tudo e qualquer coisa que a cercava fez do filho o próprio pênis (isso Freud fala). Futuramente, essa mesma mãe passa a destruir todas as possibilidades que esse filho tem de cortar o cordão umbilical e diante disso, mina qualquer estrutura emocional, qualquer sentimento de capacidade que difira um pouco do próprio ato de fazer da mãe tudo...
São mães que usam recursos dialógicos do tipo: “mas eu faço tudo por você”; “você sabe que não sobreveveria sem a minha ajuda”. Bem, o suicida não é uma pessoa com um problema comum... O suicída é uma pessoa extremamente transtornada e reflexo de cobranças que fazem em cima de sua pessoa. Imaginem que essa pessoa que é tão mal vista na sociedade na realidade nunca quis se matar, praticamente ele é levado ao ato... Imagine essa mesma mãe no desenvolver dessa criança, dizendo, exatamente, tudo o que essa criança deve, deveria ou pode fazer.
A onipotência de tal criatura é tamanha que ela sempre sabe o melhor para o filho, então, ela vai escolher a roupa do filho, a namorada do filho, o emprego do filho, os momentos de lazer do filho - e aí me refiro ao filho de 40 onde a mãe ainda decide que ócio não é criativo e que produção constante é só o que deva ser.... Doenças? Apenas desculpas, para o preguiçoso do filho... E olha que o suicida de 40 já venceu grande parte da vida, porque o meu vizinho suicidou-se com uns 25 anos, jogando-se de cima de um prédio na direção dos fios de alta tensão...
Nenhum ser humano é capaz de suportar ininterruptamente uma pessoa que fala todos os dias, sem parar um minuto sequer como você deve ser comportar, como você deve agir, com que pé você deve levantar da cama... E sobre a sua incompetência, o quanto você é incapaz de seguir ou de gerir a própria vida...
Desculpe falar, se eu tivesse uma mãe dessa, esse blog não seria feito, eu realmente já tinha optado pela morte... Mas saindo das piadinhas... O suícidio é a dissociação completa do ego, este se torna fragmentado, não há mais segurança em lugar nenhum, a alegria foi embora, o suicida não sente mais paz e perdeu a esperança, não há mais o que o faça ficar.
Aí entram outras dores... A do suicida já é bem conhecida, suicida cristão luta contra o maior poder do universo, o Deus e o de Sua determinação, não quero estar na pele de uma pessoa que foi tão corajosa ao ponto de desafiar o próprio Deus, talvez errada mesmo, tenho quase certeza que errada e o suicída deve ter também, mas não havia nada a ser feito!
Ao mesmo tempo que uma atitude corajosa, uma atitude covarde sem dúvida, então o suicida é a representação da própria antagonia. E não precisamos enumerar porque suicidar-se é covarde, começa pelo fato de não ter coragem de encarar a própria vida (mas você tem coragem de cobrar esse jargão do suicída, eu não! Prefiro mil vezes tentar me solidariezar à sua dor) e termina com o egoísmo de ferir todo o seu círculo de pessoas significativas.
Se o suícida vai sentir mais dor do que aqueles que ficam, não sabemos, só sabemos que fomos treinados a raciocinar e não questionar que lugar de suicida é no fogo do inferno... E aí entra mais uma vez a coragem do suicida em tentar acreditar que não existe mais inferno do que o que ele já vive...
Quero finalizar, com a maior dor do suicídio que é a dor de quem fica... Começando por aqueles que amaram a pessoa e se sentem os piores de toda a espécie humana porque logo se perguntam: “meu amor não foi suficiente?”, sentimento totalmente incapacitante...
Depois vem os amigos do suicída que em função do impacto vão apresentar um medo substancial de envolvimento com novas pessoas, alguns até mesmo dirão que não querem mais amigos!
Por último os que souberam, vizinhos, notícia de jornal, entre outras possibilidades, esses se questionam sobre a inutilidade da vida, porque terminar assim... E é muito difícil questionar sobre a inutilidade da vida, quando já é inútil pagar o absurdo de impostos que pagamos, o risco que corremos nas ruas entre tantos outros absurdos da raça humana...
Minha única mensagem final: amem, amem os amigos, amem as famílias, amem a natureza, amem a Deus sobre todas as coisas para que não sejamos surpreendidos por esse tipo de dor, mas para que saibamos distribuir alegria, mas do que tudo a alegria de viver!
Bem, não falarei dos filmes, mas dessa concepção e de quem são essas pessoas chamadas suicídas? Loucos? De todas as minhas leituras e experiências empíricas, posso dizer de início que o suícida foi uma criança com um ego não desvinculado da mãe e provavelmente, essa mãe também seria suicida. Essa mãe pelo medo nutrido de perda de tudo e qualquer coisa que a cercava fez do filho o próprio pênis (isso Freud fala). Futuramente, essa mesma mãe passa a destruir todas as possibilidades que esse filho tem de cortar o cordão umbilical e diante disso, mina qualquer estrutura emocional, qualquer sentimento de capacidade que difira um pouco do próprio ato de fazer da mãe tudo...
São mães que usam recursos dialógicos do tipo: “mas eu faço tudo por você”; “você sabe que não sobreveveria sem a minha ajuda”. Bem, o suicida não é uma pessoa com um problema comum... O suicída é uma pessoa extremamente transtornada e reflexo de cobranças que fazem em cima de sua pessoa. Imaginem que essa pessoa que é tão mal vista na sociedade na realidade nunca quis se matar, praticamente ele é levado ao ato... Imagine essa mesma mãe no desenvolver dessa criança, dizendo, exatamente, tudo o que essa criança deve, deveria ou pode fazer.
A onipotência de tal criatura é tamanha que ela sempre sabe o melhor para o filho, então, ela vai escolher a roupa do filho, a namorada do filho, o emprego do filho, os momentos de lazer do filho - e aí me refiro ao filho de 40 onde a mãe ainda decide que ócio não é criativo e que produção constante é só o que deva ser.... Doenças? Apenas desculpas, para o preguiçoso do filho... E olha que o suicida de 40 já venceu grande parte da vida, porque o meu vizinho suicidou-se com uns 25 anos, jogando-se de cima de um prédio na direção dos fios de alta tensão...
Nenhum ser humano é capaz de suportar ininterruptamente uma pessoa que fala todos os dias, sem parar um minuto sequer como você deve ser comportar, como você deve agir, com que pé você deve levantar da cama... E sobre a sua incompetência, o quanto você é incapaz de seguir ou de gerir a própria vida...
Desculpe falar, se eu tivesse uma mãe dessa, esse blog não seria feito, eu realmente já tinha optado pela morte... Mas saindo das piadinhas... O suícidio é a dissociação completa do ego, este se torna fragmentado, não há mais segurança em lugar nenhum, a alegria foi embora, o suicida não sente mais paz e perdeu a esperança, não há mais o que o faça ficar.
Aí entram outras dores... A do suicida já é bem conhecida, suicida cristão luta contra o maior poder do universo, o Deus e o de Sua determinação, não quero estar na pele de uma pessoa que foi tão corajosa ao ponto de desafiar o próprio Deus, talvez errada mesmo, tenho quase certeza que errada e o suicída deve ter também, mas não havia nada a ser feito!
Ao mesmo tempo que uma atitude corajosa, uma atitude covarde sem dúvida, então o suicida é a representação da própria antagonia. E não precisamos enumerar porque suicidar-se é covarde, começa pelo fato de não ter coragem de encarar a própria vida (mas você tem coragem de cobrar esse jargão do suicída, eu não! Prefiro mil vezes tentar me solidariezar à sua dor) e termina com o egoísmo de ferir todo o seu círculo de pessoas significativas.
Se o suícida vai sentir mais dor do que aqueles que ficam, não sabemos, só sabemos que fomos treinados a raciocinar e não questionar que lugar de suicida é no fogo do inferno... E aí entra mais uma vez a coragem do suicida em tentar acreditar que não existe mais inferno do que o que ele já vive...
Quero finalizar, com a maior dor do suicídio que é a dor de quem fica... Começando por aqueles que amaram a pessoa e se sentem os piores de toda a espécie humana porque logo se perguntam: “meu amor não foi suficiente?”, sentimento totalmente incapacitante...
Depois vem os amigos do suicída que em função do impacto vão apresentar um medo substancial de envolvimento com novas pessoas, alguns até mesmo dirão que não querem mais amigos!
Por último os que souberam, vizinhos, notícia de jornal, entre outras possibilidades, esses se questionam sobre a inutilidade da vida, porque terminar assim... E é muito difícil questionar sobre a inutilidade da vida, quando já é inútil pagar o absurdo de impostos que pagamos, o risco que corremos nas ruas entre tantos outros absurdos da raça humana...
Minha única mensagem final: amem, amem os amigos, amem as famílias, amem a natureza, amem a Deus sobre todas as coisas para que não sejamos surpreendidos por esse tipo de dor, mas para que saibamos distribuir alegria, mas do que tudo a alegria de viver!
Margareth Sales